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Volta Redonda marcas e patentes
Dúvidas Frequentes de Marca.
O que é marca?
Marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. A marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica. Ao mesmo tempo, sua percepção pelo consumidor pode resultar em agregação de valor aos produtos ou serviços.
Como registrar?
Um pedido de registro de marca é feito pelo preenchimento de formulário, que deve ser entregue junto com o arquivo da imagem e procuração (se houver) ao INPI. O processo pode ser feito pela internet ou em papel.
A busca prévia é obrigatória?
A busca prévia de marca não é obrigatória. Entretanto, é aconselhável ao interessado realizá-la antes de efetuar o depósito, na classe (atividade) que pretende registrar seu produto ou serviço, para verificar se já existe marca anteriormente depositada ou registrada.
O que é registrável como marca?
A marca pode ser conferida para um produto ou para um serviço, contanto que tenha poder de distingui-lo de outros semelhantes ou afins. São registráveis como marca sinais visuais. Portanto, a lei brasileira não protege os sinais sonoros, gustativos e olfativos.
Posso registrar minha marca sem contratar um intermediário?
Sim. Você pode fazer o pedido de marca no INPI sem nenhum intermediário porem, não e aconselhável, pois existe o conhecimento técnico que só os especialistas possuem, e no caso de oposições ou ações judiciais, ter que contratar um profissional, assim, o processo poderá ficar bem mais caro, O mesmo vale para o acompanhamento do processo.
Quais são os direitos e deveres do titular de uma marca?
A marca registrada garante a propriedade e o uso exclusivo em todo o território nacional por dez anos. O titular deve mantê-la em uso e prorrogá-la de dez em dez anos.
Pessoa física pode requerer o registro?
A pessoa física pode requerer o registro de marca, desde que comprove a atividade exercida, através de documento comprobatório, expedido pelo órgão competente. Verifica-se a habilitação profissional diante do órgão ou entidade responsável pelo registro, inscrição ou cadastramento.
Como acompanhar o andamento do processo?
O acompanhamento é possível por meio do número do processo, através da consulta à Revista da Propriedade Industrial (RPI), o meio oficial de consulta, que está disponível gratuitamente no portal do INPI. A cada terça-feira é disponibilizada uma nova edição.
Também é possível consultar a situação e o histórico de seu processo através do sistema de busca de marcas em nosso portal.
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Quando ocorre a perda do direito?
O registro da marca extingue-se pela expiração do prazo de vigência; pela renúncia (abandono voluntário do titular ou pelo representante legal); pela caducidade (falta de uso da marca) ou pela inobservância do disposto no art. 217 da Lei de Propriedade Industrial.
Quando pode ser efetivada a transferência de titularidade?
A petição de transferência pode ser efetivada a qualquer momento depois do depósito do pedido de registro de marca.
Qual é o tempo de duração de um registro de marca?
O registro de marca vigora pelo prazo de dez anos, contados da data da concessão, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos. O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, mediante pagamento.
O que é direito do usuário anterior?
Toda pessoa que, de boa-fé, usava no País, há pelo menos seis meses, marca idêntica ou semelhante, para a mesma atividade ou atividades afins, pode reivindicar o direito de precedência ao registro.
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Volta Redonda é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste do país. Situado no Sul Fluminense, também é conhecido como a “Cidade do Aço”, por abrigar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Localiza-se a 22º31’23” de latitude sul e 44º06’15” de longitude oeste, a uma altitude de 390 metros. É cortada pelo Rio Paraíba do Sul, que corre de oeste para leste, sendo a principal fonte de abastecimento de água do município e também responsável pelo seu nome, devido a uma curva do rio.[6]
Sua população estimada para 1.º de julho de 2020 era de 273 988 habitantes, distribuídos em uma área de 182,105 km²,[3] o que a torna, em número de habitantes, a maior cidade do Sul Fluminense e a terceira maior do interior do estado, apesar de figurar apenas na 71ª posição por área territorial do estado. Uma pesquisa do IBGE, divulgada em 2013, classificou Volta Redonda como a segunda cidade com a maior vocação poluidora do estado, ficando atrás somente da capital, Rio de Janeiro.[7] Seu santo padroeiro é Santo Antônio e seu lema em latim é Flumen Fulmini Flexit, ou seja, “o rio ante o raio dobrou-se”.
Volta Redonda está em uma região estratégica, a 321 km da cidade de São Paulo, maior metrópole do Brasil, e a 131 km da cidade do Rio de Janeiro, segunda maior metrópole nacional e capital fluminense. Também está próxima de cidades-polos regionais de outros estados, como Juiz de Fora (181 km) e São José dos Campos (229 km) e de outras cidades importantes, como Angra dos Reis (93 km), Taubaté (189 km), Petrópolis (149 km), Resende (51 km), Cabo Frio (280 km), dentre outras. Possui o quarto mais alto IDH entre os municípios fluminenses, de 0.771 (em 2010), ficando atrás somente de Niterói e da capital, Rio de Janeiro, no Grande Rio, e de Rio das Ostras[4], e o sétimo mais alto IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), segundo dados de 2013.
A região era habitada pelos índios puris e acaris. Jesuítas chegaram àquela região em 1727, quando demarcarem no local a Fazenda Santa Cruz e depois cruzaram a Serra do Mar, iniciando a colonização do Médio Vale do Paraíba. Em 1744, desbravadores que chegaram a Fazenda Santa Cruz, denominaram de Volta Redonda uma curiosa curva do Rio Paraíba do Sul, onde garimpeiros passaram a explorar ouro e pedras preciosas. Passaram a ser instaladas na região grandes propriedades, que deram nome a comunidades que seriam futuros bairros e vilas, como Três Poços, Belmonte, Santa Cecília, Retiro e Santa Rita. Em 3 de outubro de 1832, foi criado o município de Barra Mansa. Parte considerável de Volta Redonda pertencia às suas terras.[6] Durante o século XIX até a primeira metade do século XX, as terras onde se encontra atualmente Volta Redonda, possuíam grande atividade agropecuária, participando de forma relevante dos ciclos econômicos do café e posteriormente da pecuária leiteira, que antecederam a consolidação da produção industrial brasileiro.[8]
Por volta de 1860, foi criado o primeiro núcleo urbano, chamado Arraial de Santo Antônio da Volta Redonda. A navegação pelo Rio Paraíba do Sul entre Resende e Barra do Piraí teve grande expansão nas décadas de 1860 e 1870, período em que a Estrada de Ferro D. Pedro II também chegaria à região. O povoado de Santo Antônio de Volta Redonda passa a se expandir por volta de 1875, quando tinha cerca de duas dezenas de estabelecimentos comerciais. Desde 1874, já havia o desejo de autonomia do povoado, pleiteando-se a sua elevação à categoria de freguesia.[6]
Em 26 de dezembro de 1890 foi criado o distrito de Volta Redonda, que seria posteriormente extinto e anexado ao município de Barra Mansa em 1892, através dos Decretos Estaduais n.ºs 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892. O distrito de Volta Redonda seria novamente criado em 4 de dezembro de 1922 pela Lei Estadual n.º 1.820, passando a ser subordinado ao município de Barra Mansa. Nova extinção do distrito ocorreria em 10 de janeiro de 1923, através do Decreto Federal n.º 15.923, sendo seu território anexado ao município de Barra Mansa. Em 23 de agosto de 1926 voltou à condição de distrito do município de Barra Mansa, pela Lei Estadual n.º 2.028. Em 17 de julho de 1954, o distrito foi desmembrado de Barra Mansa e elevado à categoria de município, com a denominação Volta Redonda. A instalação do Município Sede ocorreria em fevereiro de 1955.[9]
No entorno da siderúrgica, foi-se erguendo (na margem direita do Rio Paraíba) a vila operária, chamada então de “Cidade Nova”, que só passaria à administração municipal em 1968 e que possuía melhor infraestrutura urbana e de serviços públicos que o restante do município, também chamado de “Cidade Velha” ou “Cidade Livre”. Até essa data, a prefeitura da cidade somente administrava a área correspondente à margem esquerda e alguns poucos bairros situados na margem direita, que ainda careciam de vários serviços básicos.[carece de fontes]
Em 1973, a cidade foi declarada pelo governo federal área de segurança nacional, situação que perdurou até 1985 e que impossibilitou a população de eleger o prefeito do município, sendo este indicado pelo presidente da República. Na década de 1980, várias greves na Companhia Siderúrgica Nacional (que contava com mais de 30 000 empregados diretos e indiretos na própria empresa e em outras coligadas, somente em Volta Redonda) agitaram o meio político e social do município, culminando, durante a Greve de 1988, com a morte de três operários no interior de sua usina por militares do Exército, o que foi acompanhado de grande mobilização popular.[carece de fontes]
Em 1993, com a privatização da siderúrgica, a cidade enfrentou redução no crescimento populacional e graves problemas econômicos, que só foram contornados com a intervenção do poder público e com a reorientação da economia municipal para o comércio e a prestação de serviços, sendo, atualmente, a mais forte nesses quesitos no sul fluminense.[carece de fontes]
A partir de meados da década de 1990, diversas obras de urbanização, remodelação do mobiliário urbano, bem como outras de engenharia de grande porte (viadutos, reforma do Estádio Municipal, praças, escolas, ginásios) deram nova feição à cidade, tida hoje como a de melhor qualidade de vida no interior do estado do Rio, segundo pesquisa feita pela Universidade Federal Fluminense.[carece de fontes]
O Poder Legislativo municipal, composto pela Câmara de Vereadores de Volta Redonda[10], funciona no Palácio vereador Francisco Evangelista Delgado, situado na avenida Lucas Evangelista de Oliveira Franco, no bairro Aterrado e conta hoje com 21 vereadores, sendo presidido atualmente pelo vereador Nilton Alves de Faria “Neném”, do PSB.
A Câmara de Vereadores da cidade é composta pelos seguinte nomes, eleitos para a 16ª legislatura (2016-2020), tendo o vereador Marcelo Moreira (PSC), assumido a cadeira de Paulinho do Raio-X (MDB), após esse ter seu mandato cassado pela Câmara dos Vereadores[11]:
Nome | Partido |
Carlinho Sant´Anna | SD |
Edson Quinto | PL |
Fábio “Buchecha” | PTB |
Fernando Martins | MDB |
Washington Granato | PTC |
Isaac Bernardo de Araújo | Patriota |
Jari Simão de Oliveira Júnior | PSB |
José Augusto de Miranda | PDT |
Laydson Carlos de Souza Cruz | MDB |
Luciano Mineirinho | PL |
Marcelo Moreira | PSC |
Maurício Pessoa | PSC |
Nilton Alves de Faria “Neném” | PSB |
Novaes | PP |
Pastor Washington | Republicanos |
Paulo Conrado | PRTB |
Rodrigo Furtado | PTC |
Rosana Bergone | PRTB |
Sidney Dinho | Patriota |
José Martins de Assis “Tigrão” | MDB |
Vair Duré | PP |
O Poder Executivo de Volta Redonda funciona no Palácio 17 de Julho, na praça Sávio Gama, bairro Aterrado.
O chefe do executivo é o prefeito Élderson Ferreira da Silva, conhecido como Samuca Silva (PSC), tendo Maycon Abrantes (PV) como vice-prefeito, com ambos a exercer suas funções desde 1 de janeiro de 2017. Samuca está à frente da prefeitura da cidade pela primeira vez.
Ao longo de sua história, Volta Redonda já teve dezenove prefeitos, sendo que todos aqueles que ocuparam o cargo, entre 1977 e 1985, foram indicados pelo Governo Federal, haja vista o município, à época, ser considerado, a partir de 1973, área de segurança nacional. A cidade teve ainda o primeiro prefeito brasileiro a sofrer o processo de impedimento para o exercício do cargo, que foi César Cândido Lemos, no ano de 1960.
O Poder Judiciário estadual em Volta Redonda funciona em instalações novas, havendo o prédio sido inaugurado em agosto de 2008, localizado no bairro Vila Americana, no qual foram unificadas as instalações da Justiça estadual e dos Juizados Especiais Cível e Criminal. O Fórum conta com seis varas Cíveis, três varas de Família, duas varas Criminais, dois Cartórios do Juizado Especial Cível e um Criminal.
Volta Redonda conta, também, com três varas da Justiça do Trabalho, todas situadas no bairro Aterrado, região central do município, além de três varas federais mistas, bem como dois Juizados Especiais Federais, da Seção Judiciária fluminense da Justiça Federal, as quais têm jurisdição sobre os municípios de Volta Redonda, Barra Mansa e Pinheiral.
Segundo a Justiça Eleitoral, cuja sede local também está no bairro Aterrado, Volta Redonda possui o 10º maior colégio eleitoral do estado do Rio de Janeiro (maior da região sul-fluminense), com 221.563 eleitores, sendo 118.194 mulheres e 103.307 homens, distribuídos em duas zonas eleitorais, com 663 seções em 76 locais de votação.
Para melhor atender aos volta-redondenses e planejar com maior eficiência o desenvolvimento urbano, a prefeitura dividiu o Município em sete setores na organização do Plano Diretor da cidade.
Os sete setores foram definidos com 51 bairros “oficiais” e outros tantos “não oficiais”, contando a cidade com apenas um distrito.
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[12] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Volta Redonda-Barra Mansa.[13] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sul Fluminense.[14]
A cidade é limitada pelos municípios de Barra Mansa (Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste), Barra do Piraí (Nordeste), Pinheiral e Piraí (Sudeste e Leste), e Rio Claro (Sul). Juntamente com os municípios de Barra Mansa (7 km de distância), de Pinheiral (15 km de distância) constitui uma aglomeração que ultrapassa os 460 mil habitantes, conforme as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para 2009.
Alguns bairros que continuam a mancha urbana da cidade pertencem a Barra do Piraí, mas estão totalmente interligados ao cotidiano de Volta Redonda, devido a uma grande distância por rodovia de 30 km de sua cidade sede. O mesmo acontece em outra extremidade de Volta Redonda com bairros conurbados a esta, mas em território oficial de Barra Mansa. A população destes bairros utiliza de todo equipamento público de Volta Redonda, e está completamente inserida no dia-a-dia da cidade, como comércio, trabalho, escolas, etc.[carece de fontes] A população estimada em 2020 pelo IBGE era de 273 988 habitantes.[3]
A população do município de Volta Redonda, de acordo com o último censo realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgado em 1 de dezembro de 2010, apresentava os seguintes dados naquele ano:
Até o início da década de 1940, Volta Redonda se apresentava como um pequeno povoado, com uma população que não alcançava 3.000 pessoas, concentradas na margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, além de pequenos núcleos esparsos. Com o início das obras da Companhia Siderúrgica Nacional sua população saltou para mais de 9.000 pessoas, levando-se em consideração que, aproximadamente dois terços desse contingente era formado dos empregados diretos da empresa. Esta foi, ainda, responsável pelo crescimento demográfico acelerado que se verificou nas décadas seguintes, resultando, já para 1950, quatro anos antes de sua emancipação, uma população fixa de 35 965 pessoas, que perfaziam a maior parte dos habitantes do município de Barra Mansa, ao qual pertencia como distrito naquele momento. Até os anos 1980, quando a Companhia Siderúrgica Nacional finalizou seus planos de expansão e o país começou a atravessar grave crise econômica, a empresa e outras indústrias que vieram a se instalar no município se mantinham como o principal indutor da migração de pessoas para a cidade. Nos anos 1990, após transformações na economia municipal, verificou-se um decréscimo na ampliação do quadro demográfico, com os últimos dados mostrando uma população recenseada de 257 803 habitantes no ano de 2010, e estimada em 273 988 no ano de 2020.[3]
Quanto à religião, a maioria da população do município é adepta do catolicismo, declarando-se católicos apostólicos romanos. Logo em seguida, em número, vêm os evangélicos de diversas orientações (pentecostais, batistas etc.). Segue o quadro com as principais denominações religiosas encontradas em Volta Redonda, segundo dados do censo 2010 do IBGE:
Religião | Porcentagem | Número |
Católicos | 49,01% | 126.349 |
Evangélicos | 33,44% | 86.209 |
Sem religião | 9,25% | 23.846 |
Espíritas | 5,07% | 13.071 |
Umbanda e Candomblé | 0,46% | 1.185 |
Budistas | 0,06% | 155 |
Judeus | 0,02% | 52 |
Outras religiões ou denominações | 2,75% | 7.089 |
Fonte: IBGE 2010 (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).[16]
Volta Redonda foi classificado pela PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) como 4 de 92 municípios no Estado do Rio de Janeiro em termos de qualidade de vida que leva em conta fatores como renda, longevidade e educação da população, apresentando um Índice de Desenvolvimento Humano para o ano de 2010 de 0,771, considerado como “Alto”, e pouco superior ao do estado do Rio de Janeiro (0,761) e do Brasil (0,744).[17]
O censo do ano 2010 do IBGE apresenta a seguinte composição etnográfica no município de Volta Redonda:
Cor/Raça | População |
---|---|
Branca | 135 308 |
Parda | 87 549 |
Preta | 32 832 |
Amarela | 1 897 |
Indígena | 217 |
Fonte: Censo 2010 – IBGE[18]
Gráfico climático para Volta Redonda | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
240 30 20 | 195 30 20 | 158 30 20 | 86 28 18 | 45 26 15 | 33 25 13 | 24 25 13 | 28 26 14 | 67 26 15 | 110 27 17 | 153 28 18 | 208 29 20 |
Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Tempo Agora |
O clima é subtropical,[19] com verões quentes e chuvosos e invernos secos. A umidade relativa do ar é alta (77%), mesmo nos meses de frio, quando varia entre 71% e 72%. A temperatura média compensada é de 20°C, a média mínima anual de 16,5 °C e média máxima anual de 27,8 °C. A precipitação média anual é de 1.377,9mm, sendo janeiro e fevereiro os meses com maior incidência de chuvas. Sentido noroeste, porém a localização do município, em fundo de vale, faz com que na maior parte do tempo haja calmaria. Isso dificulta a dispersão dos gases e partículas, lançadas principalmente pela usina siderúrgica e pela grande quantidade de veículos automotores circulantes, os quais perfazem mais de 100 000 veículos registrados no município,[20] e provoca alterações no microclima.
É comum, no inverno, o fenômeno da inversão térmica, causado pela camada de poluição que permanece sobre a cidade, formando uma barreira à penetração dos raios solares, diminuindo a insolação e impedindo a liberação do calor e das novas cargas de poluentes lançados a cada dia.
O Rio Paraíba do Sul domina a paisagem urbana de Volta Redonda; é o corpo-receptor natural de toda a malha hidrográfica do município e, ao mesmo tempo, o grande manancial de que a cidade dispõe para seu abastecimento.
A estrutura hidrográfica da região caracteriza-se pela grande quantidade de riachos e córregos perpendiculares ao rio Paraíba do Sul, conformando pequenas bacias ao longo de seu curso. Na região, destacam-se as bacias do rio Turvo, à margem esquerda, e a do rio Piraí, à margem direita.
Em Volta Redonda, os afluentes do rio Paraíba do Sul são, pela margem esquerda, o ribeirão do Inferno e os córregos do Peixe, Santo Antônio, Santa Rita, União, Coqueiros, do Açude, dos Carvalhos, Bugio e Ano Bom; e, pela margem direita, os córregos Ponte Alta, Secades, Brandão, Água Limpa, Minerlândia, Cachoeirinha, Dourados, São Geraldo, Jardim Amália, Cafuá, Vila Rica, Serenon e o ribeirão Três Poços.
Para o abastecimento de água da população, são captados, em média, quase 1000 litros por segundo, ou 86,4 milhões de litros por dia. Esta captação é feita no rio Paraíba, na altura do bairro Belmonte.
Em Volta Redonda, o rio Paraíba do Sul sofre uma redução em sua vazão média, com relação ao município de Barra Mansa, que está situado imediatamente a montante. A vazão média verificada em Volta Redonda é de, aproximadamente, 318 m³/s, enquanto que em Barra Mansa a vazão média é superior em, pelo menos, 6 m³/s. Tal fato deriva da diferença entre o volume de captação e o volume de contribuição que incidem sobre o rio, no trecho que corta a cidade. A presença da usina da CSN é fundamental para explicar essa diferença, pois a empresa consome grande volume de água, captando cerca de 12 m³/s, através de uma derivação lateral.
Acompanhando o Rio Paraíba do Sul, que corta Volta Redonda pelo meio, no sentido sudoeste-leste, a área urbana do Município fica situada às suas margens, em uma planície circundada por colinas. A altitude varia de 350 metros, às margens do rio, a 707 metros, na ponta nordeste.
Do ponto de vista topográfico, o território municipal pode ser dividido em duas grandes áreas: a área de planície aluvial e a área de “mar de morros“.
A área da planície aluvial tem, aproximadamente, 20 km²: 15 km² na margem direita e 5 km² na margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. Encontra-se embutida no conjunto de elevações circundantes, que formam a área do “mar de morros”.
Esses morros têm forma de “meia-laranja” emborcada, com alturas que variam de 50 a 200 metros de declividades da ordem de 25 a 50%. No “mar de morros”, as áreas mais planas correspondem a pequenos setores descontínuos, situados nos topos achatados dos morros e no fundo dos pequenos vales intermediários.
Observe-se que as altitudes e declividades se acentuam nas próximas da Serra do Mar, ao sul, e da Serra da Mantiqueira, ao norte. Em especial, na porção norte do Município são encontradas encostas íngremes e as maiores altitudes.
Na porção sul, em meio ao “mar de morros”, encontram-se algumas áreas planas ou de topografia suave, que formam dois conjuntos de áreas planas agregadas (clareiras topográficas), cada um deles com, aproximadamente, um quilômetro quadrado[carece de fontes]. O primeiro conjunto é o que vem sendo ocupado nas últimas décadas por empreendimentos habitacionais, a partir dos bairros Casa de Pedra e Siderópolis, no sentido norte-sul. O segundo localiza-se nas proximidades da Rodovia Presidente Dutra.
Com pequena expressão na economia municipal, haja vista a cidade ter tido por muitos anos a sua economia voltada basicamente para indústria, a agropecuária se faz presente, principalmente, na criação de gado no extremo Sul (na divisa com Rio Claro), no extremo Norte próximo ao distrito de Nossa Senhora do Amparo (Barra Mansa), e no extremo Leste, no bairro Três Poços, próximo à divisa com Pinheiral, com destaque para a produção de leite. Ao todo, o município conta com cerca de 10 mil cabeças de gado. No extremo Oeste do município, o bairro Santa Rita de Cássia é o maior produtor de hortaliças do sul fluminense.
Anualmente, o município organiza a Expo-VR na Ilha São João, onde há exposição da produção agropecuária de Volta Redonda e região além de shows abertos ao público.
Além da maior siderúrgica da América Latina, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), destacam-se na indústria do município as empresas CSN Cimentos (do grupo CSN), Usina de Oxigênio e Nitrogênio da White Martins, Companhia Estanífera Brasileira (CESBRA), Votorantim Cimentos e Cimento Tupi. Há, ainda, em diversos pontos da cidade, principalmente às margens da Rodovia dos Metalúrgicos, outras indústrias de menor porte, voltadas tanto para a área de metal-mecânica, alimentos e vestuário. Está prevista a criação de um novo pólo industrial às margens da Rodovia do Contorno, e outro próximo à Rodovia Presidente Dutra.
A CSN foi fundada em 9 de abril de 1941, e iniciou suas operações em 1 de outubro de 1946. A usina é um marco no processo brasileiro de industrialização, pois foi a primeira produtora de aço do país. Privatizada em abril de 1993, no governo Itamar Franco, passou por um profundo processo de reestruturação, o que a transformou num dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina, com capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas anuais de aço bruto.
Apesar de ainda fortemente marcada pela indústria, Volta Redonda não é mais considerada uma cidade operária, pois, além de ser a maior cidade de toda a região sul fluminense em termos econômicos e populacionais, possui uma infraestrutura de comércio e serviços que não fica restrita a um só bairro. Há, na Vila Santa Cecília, inúmeras clínicas e consultórios médico-odontológicos, centros comerciais e escritórios de profissionais liberais que não só atendem a população local como atraem pessoas de várias cidades vizinhas, e de outros estados, já que a cidade possui uma área de influência que atinge municípios do Vale do Paraíba Paulista e Sul de Minas Gerais. A Vila, como é popularmente conhecida na cidade e toda a região, possui estabelecimentos que faz dela um importante local da cidade. Além do forte comércio, possui teatro, cinemas, biblioteca pública, universidade federal, faculdades, hipermercado, escolas, e ainda um shopping de médio porte no coração deste grande centro. Essas características fazem da Vila um local também com vida noturna, não resumida ao fechamento das lojas no início da noite.
Três outros grandes centros comerciais se destacam: Centro, Aterrado e Retiro (média centralidade) atendendo a toda a cidade e no Santo Agostinho, outro de menor proporção (pequena centralidade), concentrando-se no próprio bairro e atendendo as localidades circunvizinhas.
Como representação de sua força econômica no terceiro setor, o município é a sede do maior jornal diário da região Sul Fluminense, o Diário do Vale, entre outros órgãos semanários de imprensa (Jornal aQui, Foco Regional, Folha do Aço, entre outros menores), das superintendências regionais no Sul Fluminense das instituições públicas Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além da gerência regional dos bancos Itaú e Bradesco, ambos privados. Havia no município, em 2015, 35 agências bancárias diversas, além de outras instituições financeiras.
Várias lojas de redes nacionais estão instaladas em Volta Redonda, destacando-se: Magazine Luiza, Riachuelo, Pernanbucanas, Kalunga ,Havan, Ponto, Casas Bahia, Lojas Americanas, Casa e Vídeo, Leader Magazine, C&A, Lojas Renner, entre outras. Entre as lanchonetes de fast-foods destaca-se: Burger King, McDonald’s, Bob’s, Subway, Spoletto, Dominos. Entre os hipermercados, destaque para as unidades da rede Extra, Spani, Bramil, Maxxi, Atacadão.
Com uma praça de alimentação que funciona de segunda-feira a segunda-feira, durante 24 horas por dia, o mercado popular situa-se na Vila Santa Cecília e possui em seu entorno, à esquerda, a Praça Brasil; à direita, a Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica da Universidade Federal Fluminense; ao fundo, o Colégio Estadual Manuel Marinho e, em frente, o Banco do Brasil.
Foi inaugurado em 27 de abril de 2001, com o objetivo de estruturar e organizar o mercado informal na Vila Santa Cecília, concentrando os ambulantes que atuavam no entorno da Praça Brasil. A construção em alvenaria e estrutura metálica abriga 92 quiosques com comércio diversificado e uma praça de alimentação, com diversas lanchonetes.
Iniciativas idênticas, mas em tamanho menor, foram criadas no Centro da cidade (Av. Amaral Peixoto), e nos bairros Aterrado (Viaduto Nossa Senhora das Graças) e Retiro (Av. Sávio Gama).
Volta Redonda conta com dois shoppings centers, um de pequeno porte que é o Sider Shopping que contém 1 subsolo e 3 andares com praça de alimentação e 4 salas médias de cinemas 3D localizado na Vila Santa Cecília e o segundo – maior porte – é shopping é o Park Sul, o maior shopping da Região Sul Fluminense, contém uma grande quantidade de lojas com marcas relevantes no cenário nacional e uma extensa praça de alimentação, além do cinema da Rede Araújo com salas vips, stadium e premium.
Atualmente, quatro empresas de transporte coletivo servem o município, num total aproximado de 200 veículos, 43 linhas municipais, média de 120 mil viagens, e 65 mil passageiros/dia.
Os horários de maior movimento são os do início da manhã e o do final da tarde. Os principais bairros de origem são o Retiro e o Santo Agostinho. Já os de destino são a Vila Santa Cecília, o Aterrado e Retiro.
Está em curso um reordenamento da distribuição do transporte coletivo municipal, tendo em vista que o plano atual está em vigor desde a década de 1970, que visa à modernização e à racionalização do transporte de massa e a diminuição do número de veículos nas ruas da cidade.
Em 16 de junho de 2018, a prefeitura implantou o projeto ‘Tarifa Comercial Zero’, com a circulação de um ônibus 100% elétrico e nacional. Com isso, Volta Redonda se tornou a primeira cidade do país a ter um ônibus elétrico circulando sem cobrar tarifas da população[21], e a primeira cidade do estado do Rio de Janeiro a ter um ônibus 100% elétrico circulando por suas vias[22]. Além de não emitir gases poluentes, nem provocar ruídos, ele é equipado com ar-condicionado, internet Wi-Fi e ligações USB para recarregar celulares[21]. Que agora já tem mais de um circulando na cidade e o projeto é ter quatro ônibus funcionando.
Em março de 2010, o número de veículos emplacados na cidade ultrapassou os 100 mil, de acordo com o site do Detran.[23] Assim, considerando a população de 257 803 pessoas aferidas no censo de 2010 do IBGE para a cidade, a proporção entre veículos e moradores era de 2,58 habitantes por veículo, a segunda maior entre os dez municípios mais populosos do estado.[23] Porém, se for considerada a relação entre o número de carros e a área do município, Volta Redonda tem 549,76 carros por quilômetro quadrado, uma proporção maior do que as de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Petrópolis e Campos dos Goitacases. Já São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Belford Roxo têm uma quantidade maior de veículos por quilômetro quadrado.[23]
Em 2013, Volta Redonda foi a única cidade, entre as quatro maiores da região (o que inclui Angra dos Reis, Barra Mansa e Resende), a superar a marca dos 1.500 emplacamentos no ano (chegou a 1.570).[24]
A rodoviária Prefeito Francisco Torres, popularmente conhecida como rodoviária de Volta Redonda, foi inaugurada em 1972, e recebe cerca de 6 mil pessoas por dia, que, além de utilizarem o transporte rodoviário, aproveitam outros serviços oferecidos. É nesta rodoviária, por exemplo, que está localizada a sede da Superintendência de Serviços Rodoviários (Suser), que oferece emissão de cartões de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência, além de realizar serviços de fiscalização de táxis, ônibus e veículos de transporte escolar. O local conta ainda com auxílio a imigrantes (serviço oferecido pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária – Smac), unidades de fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviário (Detro) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ponto da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR), seção de achados e perdidos, entre outros[25].
Além da rodoviária, o terminal rodoviário mais importante da cidade é o Terminal Rodoviário da Ponte Alta, que fica localizado embaixo do Elevado Castelo Branco, conhecido como Ponte Alta. No local, fazem ponto final cerca de quinze linhas municipais e três intermunicipais.
O município possui um entroncamento entre duas ferrovias, sendo cortado por ambas: O Ramal de São Paulo da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, que liga as cidades de Barra do Piraí e Rio de Janeiro à São Paulo e a Ferrovia do Aço da antiga RFFSA, que liga Volta Redonda ao município de Itabirito, em Minas Gerais. Ambas foram concedidas à MRS Logística em 1997 para o transporte de cargas. Os últimos trens de passageiros trafegaram na cidade pelo Ramal de São Paulo em 1998, enquanto a Ferrovia do Aço manteve suas operações voltadas apenas aos trens cargueiros, desde sua inauguração.[26][27]
Volta Redonda conta com uma pista de pouso e decolagem, com 823 metros de extensão, no Aeroporto de Volta Redonda, localizado no bairro Aero Clube, que não é homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e por isso não pode receber aviação comercial.[28]
Devido ao crescimento do Município no seu entorno ao longo dos anos, está prevista a construção, no bairro Roma II, na divisa com o município de Piraí, do Aeroporto Regional Vale do Aço, numa área de 1 600 000 metros quadrados, que irá atender a todo o Vale do Paraíba Fluminense. Para que a obra tenha início, é necessária a liberação do Instituto Estadual do Ambiente devido a questões ambientais. Apesar desta situação, a cidade mantém o Código IATA “QVR”[29] e o Código ICAO “SSVR”[29].
Localizado no bairro Vila Santa Cecília, numa área verde de 150 mil metros quadrados, o Zoológico Municipal de Volta Redonda, também conhecido como “Horto Municipal” e oficialmente nomeado “Parque Municipal da Criança”, completou 30 anos em 2011. Conta com quatrocentos animais de cem espécies diferentes e uma excelente estrutura para receber os visitantes, sendo uma das opções de lazer mais concorridas da cidade, principalmente em finais de semana e feriados, devido também à proximidade com a Floresta da Cicuta com uma das reservas de Mata Atlântica do Município. É também o único zoológico do interior do estado do Rio de Janeiro.
É a maior área verde da cidade, com 211 hectares. Desde novembro de 2005, o local foi transformado num Parque Natural Municipal, aberto à visitação pública. Fica a cerca de dez quilômetros do Centro de Volta Redonda, no bairro Santa Cruz. No local são produzidas 5000 mudas de árvores por mês, que recompõem áreas degradadas do município.
Uma das grandes e importantes fazendas oriundas dos desmembramentos ocorridos nas extensas sesmarias da região do Vale do Paraíba Fluminense, em meados de 1820. A fazenda foi adquirida pelo governo do estado do Rio de Janeiro, em 1 de setembro de 1941, e doada à Companhia Siderúrgica Nacional com o objetivo de viabilizar a instalação da Usina e da Vila Operária, hoje Vila Santa Cecília. Para garantir a preservação do ecossistema, todos os equipamentos de esporte e lazer foram colocados à disposição do público na área da Fazenda Santa Cecília, que vem a ser o entorno da Reserva da Mata da Cicuta. Foram instaladas placas indicativas em diversos pontos da reserva, para orientar os visitantes de que a entrada na mata é proibida. A principal preocupação é garantir a integridade do espaço e criar uma cultura ambientalista direcionada para a população e os visitantes.
O atrativo é afastado do centro urbano, no bairro Três Poços, em área arborizada, com alamedas e canteiros gramados. Possui em seu entorno a Fundação Osvaldo Aranha, alguns morros e um grande jardim com árvores de grande e médio porte, além de arbustos e flores. A construção, que desde 1970 abriga a Escola de Engenharia de Volta Redonda, era propriedade do Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros. Após sua morte, sua viúva assumiu a administração da Fazenda e ao falecer, deixou-a em testamento aos padres beneditinos. Atrás dela encontram-se ruínas de uma beneficiadora de arroz, onde hoje funciona uma oficina que atende à escola. Nos fundos dessa oficina havia um alambique e em uma das fachadas há a inscrição “1864”.
O Morro Bela Vista, situado em bairro residencial do Bela Vista, possui 435 metros de altitude, oferecendo vista parcial da Usina Presidente Vargas e de grande parte da área do município. Destacam-se, ainda, as instalações do Hotel Bela Vista, situado no topo desse morro.
O Morro da Torre de TV, situado no bairro Coqueiros, com altitude aproximada de 512 metros, possui um pequeno mirante próximo às instalações da torre de retransmissão de TV. No seu entorno, encontram-se morros com cumes arredondados e com vegetação de pequeno porte, denominados “meias laranjas”. Do mirante, também é possível observar uma significativa área do município, com ênfase no complexo da Companhia Siderúrgica Nacional e em grande extensão do Rio Paraíba do Sul.
Na praça que homenageia o primeiro prefeito do município, o Doutor Sávio Gama, e onde situa-se o Palácio 17 de Julho (Prefeitura Municipal), encontram-se quatro jardins que fazem parte do “Projeto de Paisagismo”, com o objetivo de mostrar à população um pouco dos estilos de jardins existentes no mundo:
– Asiático (Japão / China): jardim utilizando espécies que aceitam topiaria (poda escultural), como por exemplo, tuias, azaleias e ixóreas.
– Europeu (França / Espanha / Inglaterra): caracteriza-se por formar espécies geometricamente simétricas, estátuas etc. Visa a mostrar a riqueza econômica e cultural dos povos europeus (buchinho e cinerária).
– Africano (África): apesar de ser uma região com pouco recurso hídrico e muito sol, retrata-se as espécies existentes nesta região que apresentam seus valores ornamentais (cactos e barba-de-bode).
– América (Brasil): é a região do continente que apresenta uma grande diversidade de espécies e principalmente de grande valor ornamental (orquídeas e bromélias).
Localizada no bairro Casa de Pedra, às margens da Rodovia dos Metalúrgicos, a praça Oscar Cardoso, a maior do município, possui um chafariz interativo bastante frequentado pela população durante os dias de calor. Bem no meio da praça, 126 bicos de 2″ de diâmetro lançam jatos variados de água de 5 metros de altura. A praça de 23 000 metros quadrados, possui ainda um pequeno chafariz, uma pista de 550 metros para cooper, um anfiteatro, raias para jogos de bolas de gude, playground, mesas de damas e xadrez e um amplo estacionamento.
Inaugurada em 24 de janeiro de 1957 no bairro Vila Santa Cecília, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A comissão de construção foi presidida pelo Tenente Oscar Arthur de Mello de Morais e o projeto e a execução do arquiteto Leão Velloso. Na praça existem quatro estátuas: a de Getúlio Vargas; a de homenagem especial ao General Edmundo de Macedo Soares e Silva, idealizador e construtor de Volta Redonda; a do Trabalhador e a em homenagem aos Engenheiros e Técnicos que orientaram a construção da usina.
O monumento é um obelisco em formato quadrangular, pesando mais de 900 toneladas de granito e medindo 27 metros de altura. Possui em sua larga base uma superfície esculpida em baixo relevo com representação dos quatro principais setores da Companhia Siderúrgica Nacional: a coqueria, o alto-forno, a aciaria e a laminação. A obra ostenta ainda os seguintes dizeres: “Ao presidente Getúlio Vargas, criador de Volta Redonda, esta homenagem: 54/59”. Ao seu redor existe um espelho d’água. A estátua em bronze de Getúlio Vargas encontra-se em pé, com a mão esquerda no bolso e a direita na posição de segurar o charuto. Ao lado, encontram-se duas figuras de mulheres nuas, simbolizando a indústria e a agricultura. Finalmente, fechando o círculo, encontra-se a escultura em bronze do operário siderúrgico, com indumentária característica. O obelisco, assim como a Praça Brasil, encontra-se tombado pelo Patrimônio Histórico do município.
O Memorial 9 de Novembro, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, foi inaugurado no dia 1 de maio de 1989, na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, em homenagem aos três operários da CSN (William, Walmir e Barroso), mortos durante conflito com as tropas do Exército, que aconteceu na greve dos operários em 1988. No dia seguinte à inauguração, por volta das três horas da manhã, o local foi parcialmente destruído por um atentado à bomba. Com a explosão, o memorial tombou para frente, ficando preso apenas pelos vergalhões. O memorial é composto por um bloco de concreto com imagem de três corpos em baixo relevo. O do meio é transpassado por uma lâmina, também de concreto. A pedido do próprio Niemeyer ele não foi remodelado e sim mantido como ficou. O arquiteto pediu ainda que se colocasse a seguinte frase em uma placa: ” Um monumento aqueles que lutam pela Justiça e pela Igualdade “. Foi reinaugurado em 12 de agosto de 1989.
Localizado na interseção da Rodovia Presidente Dutra com a Rodovia dos Metalúrgicos, no bairro Rio das Flores o monumento, de autoria do arquiteto Roberto Pimenta da Cruz, é uma alegoria à curva do Rio Paraíba do Sul e à divisa constante do Brasão de Armas do município: “Flvmen Fvlmini Flexit”, expressão latina que significa: “O rio, ante o raio, dobrou-se”. A construção, relacionada à atividade maior da cidade, é de estrutura metálica, pintada em verde para confundir-se com o fundo (floresta) e deixar a curva, pintada em cor laranja, com aparência de solta no ar.
Construída em 1903, pelo Dr. José Rodrigues Peixoto, a Chaminé Centenária é remancente de um antigo engenho produtor de aguardente e açúcar, que mais tarde foi adquirido pelo coronel Aprígio Cravo para produção de laticínios. Situada no bairro de Nossa Senhora das Graças, foi utilizada também como funerária e outras atividades comerciais. O prédio do engenho foi demolido no governo do prefeito João Paulo Pio de Abreu, quando foi construído o viaduto de Nossa Senhora das Graças. Porém, a chaminé do engenho foi mantida, por ter sido considerada marco histórico da cidade. Dessa forma, foi tombada pela prefeitura de Volta Redonda, em 18 de dezembro de 1985, pelo decreto 2 105, no governo de Benevenuto dos Santos Neto. A chaminé está situada em um pedestal, toda revestida em tijolo aparente, contornada por beiral. Com altura aproximada de 40 metros, a chaminé chega ao topo com dois metros de largura, onde há um beiral com a data de construção. Nos dias que antecedem o natal, é colocado um Papai Noel em uma escada como se estivesse subindo a chaminé chamando a atenção de quem passa pelo viaduto de Nossa Senhora das Graças.
Volta Redonda possui a maior malha urbana do interior do Rio. Com 95% das ruas asfaltadas, 100% dos domicílios com atendimento de água potável, 89,2% de rede de esgoto e 90% de energia elétrica. Os bairros de maior população são o Retiro, Santo Agostinho, Vila Brasília e Casa de Pedra.
Embora não haja registros de metros quadrados de área verde por habitante, a cidade ainda conta com uma arborização bastante significativa e relevante. Existe uma floresta que margeia boa parte da cidade, denominada Floresta da Cicuta, bem como o Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, na parte Norte/Noroeste do município, além de suas ruas e avenidas contarem com uma quantidade satisfatória de áreas verdes. Volta Redonda possui uma grande quantidade de veículos por habitante, somado à presença de uma siderúrgica na cidade, justificariam o investimento na construção de um grande parque para controlar a qualidade do ar numa área mais central da cidade.
Volta Redonda possui uma rede de ensino que oferece desde o estudo básico até o avançado, com inúmeros cursos superiores e técnicos, principalmente nas áreas mecânica e metalúrgica. A rede municipal de ensino público e particular conta com mais de 80 escolas, em sua grande maioria de ensino fundamental.
Destacam-se na cidade os colégios João XXIII (bairro Retiro), Getúlio Vargas (bairro Laranjal), José Botelho de Athayde (bairro Vila Americana), Professora Themis de Almeida Vieira (bairro Conforto) e Professora Delce Horta Delgado (bairro Aterrado), todos administrados pela Fundação Educacional de Volta Redonda – Fevre, órgão subordinado à Prefeitura que oferece desde o ensino fundamental ao ensino médio, assim como os da rede particular, nos quais se destacam os colégios MV1 Macedo Soares, Nossa Senhora do Rosário, Colégio do Instituto Batista Americano (Ciba), Instituto de Cultura Técnica (ICT), Colégio Anglo-Americano, CAP-UGB, Garra Vestibulares, Centro Educacional Jardim Amália (CEJA), Instituto Tecnológico de Capacitação (ITEC), Interativo, entre outros.
A cidade também conta com uma escola especializada em formação de professores, o Instituto de Educação Professor Manuel Marinho, no bairro Vila Santa Cecília, além da Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), especializada em formação técnico-profissional em Mecânica, Eletrônica, Eletromecânica, Telecomunicações, Telemática, Informática, Metalurgia, Metalmecânica, Administração, Segurança do Trabalho, localizada no bairro Sessenta. No bairro não oficial de Volta Grande III, está, ainda, localizada uma unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), do governo estadual fluminense, voltada principalmente para o ensino técnico de Informática. No bairro Nossa Senhora das Graças está localizado um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ.
Por fim, há ainda o Hotel-Escola Bela Vista, quem, via Fundação CSN, oferec cursos de graça de hotelaria.
Diversas instituições de ensino superior, que oferecem vários cursos universitários, também podem ser encontradas na cidade.
Criada, em 1961, pelo presidente da República Jânio Quadros como Universidade Nacional do Trabalho, localiza-se na Vila Santa Cecília através da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda (EEIMVR), que oferece cursos na área de Engenharia Metalúrgica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia de Agronegócios, além de pós-graduações em nível mestrado e doutorado em Engenharia Metalúrgica.
Em 2005, a Universidade se expandiu na cidade, e ganhou mais 2 campi: o Instituto de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda (ICHSVR), com os cursos de graduação em Administração de Empresas, Administração Pública, Ciências Contábeis, Direito e Psicologia, e pós graduação em nível mestrado em Administração, e o Instituto de Ciências Exatas (ICEx), com cursos de Física Computacional, Matemática Computacional, Química e Química Tecnológica, e pós-graduação em nível mestrado em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia.
Localizado em Volta Redonda, o UniFOA possui diversos campus na cidade que oferecem cursos nas áreas de Design, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica (mecânica industrial e energia e petróleo), Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Sistemas de Informação, Manutenção Industrial, Produção Industrial, Redes de Computadores, Administração, História, Letras, Recursos Humanos, Formação de Docentes para Ensino Superior, Psicopedagogia, Meio Ambiente e Marketing; esses campus e núcleos situam-se nos bairros Três Poços, Aterrado, Tangerinal, Vila Santa Cecília e Colina (anexo ao Hospital Municipal São João Batista).
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