ligacao direta sem DDD: 0300-100-1000
E-mail: juridico@aybores.com.br
E-mail: contato@aybores.com.br
Registro de Marcas e Patentes Piauí.
Ayborés marcas e patentes atende todo o estado do Piauí desde 2002, Piauí registro de marcas e patentes, registro de marcas e patentes Piauí, registro de patentes, registro de desenho industrial, recurso de marca, recurso de patente, notificação judicial e extra judicial de marca, oposição de marca, manifestação a oposição de marca, recurso contra indeferimento de marca, prorrogação de registro de marca, acompanhamento processual de marca, marca mista, marca nominativa, marca figurativa, registro de logo, registro de nome, registro de empresa, registro no Brasil, conte com a Ayborés marcas e patentes.
Registro de marcas e patentes no INPI no Piauí.
telefone 0300-100-1000 ou pelo site www.aybores.com.br
Ayborés marcas e patentes, desde 2002 registrando marcas com total responsabilidade e segurança
Piauí é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no noroeste da Região Nordeste, engloba a Sub-Região Meio-Norte do Brasil. Limita-se com cinco estados: Ceará e Pernambuco a leste, Bahia a sul e sudeste, Tocantins a sudoeste e Maranhão a oeste. Delimitado pelo Oceano Atlântico ao norte, o Piauí tem o menor litoral do Brasil, com 66 km. Sua área é de 251 577,738 km²,[nota 1] sendo pouco maior que o Reino Unido, e tem uma população de 3 289 290 habitantes.[2]
A capital e cidade mais populosa do estado é Teresina. Está dividido em 4 mesorregiões e 15 microrregiões, divididos em 224 municípios. Os municípios com população superior a oitenta mil habitantes são Teresina, Parnaíba e Picos. Tem um relevo moderado e a regularidade da topografia é superior a 53% inferiores aos 300m. Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí e São Nicolau são os rios mais importantes e todos eles pertencem à bacia do rio Parnaíba. Possui clima tropical e semiárido.
As principais atividades econômicas do estado são a indústria (química, têxtil, de bebidas), a agricultura (algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e a pecuária. A região do Piauí começou a ser povoada pelos colonizadores europeus e sobretudo portugueses no século XVII, desde o interior, na época em que vaqueiros, vieram principalmente da Bahia, à procura de pastos. Em 1718, o território, até então pertencente à Bahia, passou a fazer parte do Maranhão. Em 1811, o príncipe Dom João, cinco anos antes de ser coroado rei de Portugal, elevou o Piauí à categoria de capitania independente.
Depois que o Brasil tornou-se independente, em 1822, as tropas com fidelidade a Portugal ocuparam a cidade de Parnaíba; as adesões foram recebidas pelo grupo, mas os piauienses acabaram por derrotar os portugueses em 1823. Certos anos após a batalha, por movimentos revoltosos, como a Confederação do Equador e a Balaiada, o Piauí também foi atingido. Em 1852, o governo provincial transferiu a capital de Oeiras para Teresina, desde então o estado começou a crescer economicamente. Desde a Proclamação da República no Brasil, foi apresentado pelo estado que o terreno político tornou-se tranquilo, mas foi muito difícil que o Piauí se desenvolvesse social e economicamente.
Inicialmente, as terras do Piauí receberam a denominação de Piagüí, nome dado pelos seus indígenas. Mais tarde, chamaram-nas Piagoí. Somente depois é que ficaram conhecidas por Piauí[7]. O topônimo “Piauí” vem da língua tupi, na qual significa “rio das piabas“.[8] Também existe a teoria que a palavra Piauí significa “terra dos piagas”, ou seja, terra de pajés e povos indígenas.[9]
No Piauí, há vestígios da presença do homem que datam de há até 50 000 anos. Estes estão presentes no Parque Nacional da Serra da Capivara, na Serra das Confusões e em Sete Cidades. O Parque Nacional da Serra da Capivara é, sem dúvida, o mais importante. Lá, foram encontradas a cerâmica mais velha da América, um bloco de tinta de 10 000 anos, fósseis humanos e animais, pinturas rupestres e outros artefatos antigos. Os achados estão no Museu do Homem Americano.
A Serra da Capivara foi descoberta por caçadores nas proximidades da cidade-sede: São Raimundo Nonato, os quais, sem saber de que se tratavam as pinturas rupestres, chamaram o prefeito que, surpreso, tirou fotos. Seis anos depois, em uma conferência em São Paulo, o mesmo prefeito, por coincidência, encontrou Niède Guidon e mostrou as fotos à pesquisadora. Esta tanto se interessou, que a levou a se mudar para a Serra, onde ainda reside, fazendo pesquisas.
O “homem de Pedra Furada” viveu há cerca de 40 mil atrás (paleoíndio) na região onde hoje é o Piauí, e lá caçava e acendia fogueiras.[10]
No começo do século XVII, fazendeiros da região do rio São Francisco procuravam expandir suas criações de gado. Vaqueiros, vindos principalmente da Bahia, chegaram procurando pastos e passaram a ocupar as terras ao lado do rio Gurgueia. Ainda no século XVII, muitos nobres portugueses empobrecidos e padres jesuítas, bem como escravos negros se estabeleceram no Piauí. A primeira pecuária em grande escala também chegou com esses colonos. Em 1718, o território, até então sob a jurisdição da Bahia, passou para a do Maranhão. O capitão português Domingos Afonso Mafrense, ou capitão Domingos Sertão, como era conhecido, foi um dos sesmeiros que ocuparam essas terras; possuía trinta fazendas de gado e foi o mais alto colonizador da região, doando suas fazendas — após sua morte — aos padres jesuítas da Companhia de Jesus.
A contribuição dos padres jesuítas foi decisiva, principalmente no desenvolvimento da pecuária, que, em meados do século XVIII, atingiu seu auge. A região Nordeste, o Maranhão e as províncias do sul eram abastecidas pelos rebanhos originários do Piauí até a expulsão dos jesuítas (período pombalino), quando as fazendas foram incorporadas à Coroa portuguesa e entraram em declínio. Quanto à colonização, esta se deu do interior para o litoral.
Após a independência do Brasil em 1822, algumas províncias continuaram sobre o poder de Portugal (entre essas, o Piauí). Portugal, com medo de perder essa província, mandou, de Oeiras à cidade de Parnaíba, tropas portuguesas; o grupo recebeu adesões, mas acabou derrotado em 1823, por ocasião da Batalha do Jenipapo, onde piauienses lutaram contra os portugueses com armas brancas em Campo Maior. A tropa de Fidié, capitão da tropa portuguesa, saiu enfraquecida e este acabou por ser preso em Caxias, no Maranhão. Alguns anos depois, movimentos revoltosos, como a Confederação do Equador e a Balaiada, atingiram também o Piauí.[carece de fontes]
A ideia da transferência da capital do Piauí de Oeiras remonta aos períodos coloniais. Já no século XVIII, quando a capitania do Piauí adquiriu a sua independência do Maranhão, Fernando Antônio de Noronha, então governador da capitania do Piauí, propôs ao rei de Portugal a transferência da capital, alegando que Oeiras era uma terra seca e estéril, imprópria para a agricultura e de difícil comunicação com as outras partes da colônia. Durante anos, sempre foram citadas as povoações de Parnaíba, vila ao litoral de intenso comércio e a vila do Poti, às margens do rio Parnaíba, que convivia problemas com as cheias dos rios, mas que, por localizar-se no interior, poderia integrar o estado através da navegação pelo rio Parnaíba.[carece de fontes]
No governo de José Idelfonso de Sousa Ramos, foi votada e sancionada a lei nº174, de 27 de agosto de 1844, que autorizava a mudança da capital, não para a vila de Parnaíba ou para a vila do Poti, localidades sempre lembradas, mas para a margem do rio Parnaíba na foz do rio Mulato, devendo a nova cidade receber o nome de Regeneração. Quando, em 23 de julho de 1850, José Antônio Saraiva, fundador de Teresina, fora nomeado governador da Província do Piauí, o assunto da transferência da capital estava em plena efervescência. Logo após assumir, Saraiva recebeu uma delegação das vilas de Parnaíba, Piracuruca e Campo Maior com um grande número de assinaturas reivindicando a mudança da capital para Parnaíba. Diante dessa situação, o novo governador procurou estudar o assunto com profundidade. Nas suas pesquisas, constatou que muitas eram as sugestões para se edificar uma nova capital às margens do rio Parnaíba.[carece de fontes]
Em manobra audaciosa, Antônio Saraiva, em 1852, decidiu pela transferência para a vila do Poti com a condição de que uma nova sede fosse construída em local a salvo das enchentes que assolavam a vila. Graças ao empenho da população local, o projeto pôde se concretizar e, em 16 de agosto de 1852, foi instituída a nova capital da Província do Piauí, com o nome de Teresina em homenagem à imperatriz Teresa Cristina de Bourbon. Rapidamente, todo o império foi informado da nova capital.[carece de fontes]
Foi em 1926 a passagem pelo Piauí do movimento político-militar de origem tenentista chamado Coluna Prestes. A Coluna foi uma marcha pelo interior do Brasil em defesa de reformas políticas e sociais e contra a conjuntura desigual da República Velha. Cerca de 1 200 homens, chefiados por Juarez Távora, Miguel Costa e Luís Carlos Prestes, percorreram, durante 29 meses, 25 000 quilômetros nos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ao final de 1926, com mais da metade dos combatentes atacados pelo cólera e sem poder continuar a luta, a Coluna procurou asilo na Bolívia.[carece de fontes]
A invencibilidade da Coluna Prestes contribuiu para o prestígio político do tenentismo e reforçou as críticas às oligarquias. Sua atuação ajudou a abalar os alicerces da República Velha, a preparar a Revolução de 1930 e a afirmar a liderança nacional de Luís Carlos Prestes. A Coluna Prestes esteve presente duas vezes no estado, sendo recepcionada de diferentes maneiras. Em Floriano, o movimento foi recebido com festa pelos comerciantes descendentes de árabes e com pavor pela população local. Segundos relatos, a cidade praticamente ficou deserta e houve saques inclusive aos cofres da prefeitura.[carece de fontes]
Na capital, Teresina, a passagem da Coluna Prestes deixou rastro de pavor e o pânico tomou conta da população. Segundo historiadores, o então governador tentou, sem sucesso, impedir a entrada na capital através da construção de um canal ligando os rios Poti e Parnaíba. Dentre os fatos mais importantes da passagem do movimento pela capital, vale destacar a prisão de Juarez Távora. Este não foi “justiçado”, isto é, não sofreu violência por conta da atuação dos oficiais do Exército brasileiro, que comandavam as tropas legalistas, chefiadas pelo tenente Jacob Manuel Gayoso e Almendra.[carece de fontes]
O relevo piauiense abrange planícies litorâneas e aluvionares, nas faixas das margens do rio Parnaíba e de seus afluentes, que permeiam a parte central e norte do estado. Ao longo das fronteiras com o Ceará, Pernambuco e Bahia, nas chapadas de Ibiapaba e do Araripe, a leste e da Tabatinga e das Mangabeiras, ao sul, encontram-se as maiores altitudes da região, situadas em torno de novecentos metros de altitude. Entre essas zonas elevadas e o curso dos rios que permeiam o estado, como, por exemplo, o Gurgueia, o Fidalgo, o Uruçuí Preto e o Parnaíba, encontram-se formações tabulares, contornadas por escarpas íngremes, resultantes da áreas erosivas das águas.
Enquanto quase todos os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1 800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e com alguns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurgueia, que, somando-se seus cursos permanentes, ultrapassam 2 600 km de extensão. O estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vêm sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abastecimento de água na região.
A perenidade dos rios piauienses, entretanto, encontra-se ameaçada. Os rios sofrem intenso processo de assoreamento, sempre crescente, em decorrência do desmatamento acentuado que ocorre no estado, principalmente nas nascentes e nas margens dos rios. O estado encontra-se com 82,5% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).[12]
Predominam quatro classes de vegetação: caatinga, cerrado, floresta estacional semidecidual e a mata de cocais.
Duas tipologias climáticas ocorrem no estado:
O litígio de limites entre Ceará e Piauí compreende um território de aproximadamente 3.000 km², localizado na Serra da Ibiapaba, nos limites entre os estados brasileiros do Ceará e do Piauí.[13] As regiões reivindicadas passaram a ser popularmente conhecidas como Cerapió e Piocerá.[14]
O litígio tem origem no governo colonial de Manuel Inácio de Sampaio e Pina Freire, do Ceará, quando o engenheiro Silva Paulet apresentou um mapa da província que mostrava o limite oeste do litoral até a foz do rio Igaraçu. Dessa forma, a localidade de Amarração, atual cidade piauiense de Luís Correia faria parte do território do Ceará. Durante o século XIX a localidade teve assistência da cidade cearense vizinha, Granja, até que em 1874 os parlamentares estaduais decidiram elevar a localidade à categoria de vila. Tal atitude chamou a atenção dos políticos do Piauí que reivindicaram o território. A solução para o impasse ocorreu com o Decreto Geral nº 3.012, de 22 de novembro de 1880, determinando que haveria uma troca, na qual o Piauí restabeleceria a totalidade de seu litoral e o Ceará incorporaria os municípios de Crateús e Independência.[15]
Desde essa época, portanto, que nos limites entre o Ceará e o Piauí persistem vários pontos com indefinições[16] e ambas as unidades da federação continuam disputando o controle de tais locais. Segundo o deputado estadual Neto Nunes (PMDB-CE), a indefinição permanece porque «o Piauí quer uma parte de serra, fértil, bom clima, com pousadas, uma região turística do estado», enquanto o pedaço trocado pelo litoral seria de sertão.[17]
Após a Constituição de 1988, foi proposto que em 1991 seria resolvida a questão do litígio de limites entre os estados, mas só em 2008 foi apresentado um acordo sobre a questão, com o Piauí ficando com 1.500 hectares e o Ceará com 1.000.[18] Em outubro de 2011, no entanto, o diálogo entre os dois estados foi abalado pela decisão do governo do Piauí de entrar com uma ação civil ordinária no Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando uma área total de 2.821 quilômetros quadrados que hoje pertence ao Ceará.[19] Se o STF acatar o pedido do governo piauiense, o estado do Ceará perderia 66% do município de Poranga, 32% de Croatá, 21% de Guaraciaba do Norte, 18% de Carnaubal, 8% de Crateús, além de 7% de Ipaporanga.[19]
Municípios mais populosos do Piauí (Estimativa 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[20] | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Teresina Parnaíba | |||||||||||
Posição | Localidade | Região intermediária | Pop. | Posição | Localidade | Região intermediária | Pop. | ||||
1 | Teresina | Teresina | 864 845 | 11 | José de Freitas | Teresina | 39 208 | ||||
2 | Parnaíba | Parnaíba | 153 078 | 12 | Pedro II | Parnaíba | 38 742 | ||||
3 | Picos | Picos | 78 222 | 13 | Oeiras | Picos | 37 029 | ||||
4 | Piripiri | Parnaíba | 63 742 | 14 | São Raimundo Nonato | São Raimundo Nonato | 34 710 | ||||
5 | Floriano | Floriano | 59 935 | 15 | Miguel Alves | Teresina | 33 760 | ||||
6 | Barras | Teresina | 47 066 | 16 | Luís Correia | Parnaíba | 30 311 | ||||
7 | Campo Maior | Teresina | 46 833 | 17 | Piracuruca | Parnaíba | 28 791 | ||||
8 | União | Teresina | 44 485 | 18 | Cocal | Parnaíba | 27 787 | ||||
9 | Altos | Teresina | 40 524 | 19 | Batalha | Parnaíba | 26 857 | ||||
10 | Esperantina | Parnaíba | 39 737 | 20 | Corrente | Corrente-Bom Jesus | 26 644 |
A população do Piauí é majoritariamente cristã. Segundo o IBGE, é o estado com a menor proporção de protestantes, e maior proporção de católicos do país.[21][22] Há uma grande diversidade de manifestações religiosas no Piauí, expressando a identidade multicultural do povo piauiense. Segundo levantamento realizado por aplicativo desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Teresina, existem mais de 800 terreiros de matriz afro-brasileira na capital.[23] Tendo em vista que são 800 mil habitantes no município, existe praticamente um terreiro para cada mil habitantes. Além das religiões cristãs e monoteístas, no Piauí também se encontram seguidores de espiritualidades politeístas, como o Piaganismo,[24] considerado a primeira religião neopagã brasileira.[25]
Cor/Raça | Porcentagem |
---|---|
Pardos | 69% |
Brancos | 24% |
Pretos | 7% |
Amarelos | 2,3% |
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).
O estado do Piauí, assim como em uma república, é governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e outros tribunais e juízes. Além dos três poderes, o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[26] A atual Constituição do Estado do Piauí foi promulgada em 1988, acrescida das alterações resultantes de posteriores Emendas Constitucionais.[27]
O poder executivo piauiense está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato.[27] O atual governador é Wellington Dias, do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele reelegeu-se em 2006 vencendo a disputa em primeiro turno contra seu principal adversário e ex-aliado, o então senador Mão Santa.[28] Em 2010, ele renunciou ao cargo em 1 de abril, com a intenção de se candidatar ao Senado, sendo substituído pelo vice Wilson Martins, de quem se afastaria após as eleições de 2012 quando perdeu a eleição para prefeito de Teresina. Em 2014 foi eleito para o seu terceiro mandato como governador, e reeleito em 2018 para o quarto mandato.
O poder legislativo estadual é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, localizada em Teresina. Ela é constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada quatro anos. No Congresso Nacional, a representação piauiense é de três senadores e dez deputados federais.[29]
O poder judiciário tem a função de julgar, conforme leis criadas pelo legislativo e regras constitucionais brasileiras, sendo composto por desembargadores, juízes e ministros.[30] Atualmente, a maior corte do Poder Judiciário paulista é o Tribunal de Justiça do Piauí.
A bandeira do Piauí foi adotada oficialmente através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei ordinária no 5.507, de 17 de novembro de 2005. Possui as mesmas cores da bandeira do Brasil, o amarelo representa a riqueza mineral e o verde a esperança.
Inscrito dentro do retângulo azul, abaixo da estrela branca, está “13 DE MARÇO DE 1823”, dia da Batalha do Jenipapo, que foi introduzida na alteração de 2005. O brasão do estado do Piauí foi adotado através da lei 1050, promulgada em 24 de julho de 1922.
O Piauí é dividido em seis regiões geográficas intermediárias e dezenove Regiões geográficas imediatas.
Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. Se sabe algo sobre o tema abordado, edite a página e inclua informações mais recentes, citando fontes fiáveis e independentes. |
A economia do estado é baseada no setor de serviços (comércio), na indústria (química, têxtil, de bebidas), na agricultura (soja, algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e na pecuária extensiva. Ainda merecem destaque a produção de mel, o caju e o setor terciário em Picos e produção de biodiesel através da mamona em Floriano. Sua pauta de exportação se baseou, em 2012, em soja (64,55%), ceras (20,82%), algodão cru (4,73%), mel (2,00%) e alcaloides vegetais (1,82%).[31]
A pecuária foi a primeira atividade econômica desenvolvida no estado, fazendo parte de sua tradição histórica. O folclore e os costumes regionais derivam em grande parte da atividade pastoril. Entre os rebanhos, destacam-se os caprinos, bovinos, suínos, ovinos e asininos. A caprinocultura, por sua capacidade de adaptação a condições climáticas inóspitas, tem sido incentivada pelo Governo, proporcionando meio de vida a significantes parcelas da população carente, principalmente nas regiões de Campo Maior e Alto Piauí. No Sul do estado algumas fazendas estão investindo bastante na qualidade genética do rebanho. Podemos citar a cidade de Corrente no sul do estado que possui fazendas com um rebanho de alta qualidade genética, e em São Raimundo Nonato onde a família Paes Ribeiro tem a maior criação de gado. A agricultura no Piauí desenvolveu-se paralelamente à pecuária, como atividade quase que exclusivamente de subsistência. Posteriormente, adquiriu maior caráter comercial, embora de forma lenta e insuficiente para abastecer o crescente mercado interno do Estado. Em 2018 o estado era o 3º maior produtor de grãos do Nordeste.[32]
Entre as culturas tradicionais temporárias sobressaem-se a soja (2,4 milhões de toneladas em 2018, 3º maior produtor do Nordeste)[33], o milho (1,5 milhão de toneladas em 2018, 2º maior produtor do Nordeste)[34], a cana-de-açúcar (839 mil toneladas em 2018)[35], a mandioca (365 mil toneladas em 2019) [36], o arroz (109 mil toneladas em 2019), o feijão (93 mil toneladas em 2019), o algodão herbáceo (24 mil toneladas em 2019) e o sorgo (23 mil toneladas em 2019). Entre as culturas permanentes, destacam-se a manga, a laranja, castanha-de-caju (2º maior produtor no Brasil, com 24.855 toneladas em 2018) e o algodão. A agricultura é forte em Altos (manga) e União (cana-de-açúcar).
No setor de mineração, a Vale S.A. está em operação no município de Capitão Gervásio Oliveira, onde foi encontrada a segunda maior reserva de níquel do maior reserva de níquel do de pesquisa para verificar a viabilidade de exploração de petróleo e gás natural ao longo do Rio Parnaíba, provavelmente, em Floriano. No tocante à industrialização, ressalta-se a multinacional Bunge, instalada em Uruçuí para exploração da soja e da empresa de cimento Nassau, em Fronteiras, onde se obtém matéria-prima para sua produção.[carece de fontes]
Diversos estudos geológicos demonstram a existência de potencial bastante promissor de exploração mineral. Entre as ocorrências de maior interesse econômico, encontram-se o Mármore, o amianto, as gemas, a ardósia, o níquel, o talco e a vermiculita. Vale ressaltar que o Piauí á dotado de grandes reservas de águas subterrâneas artesianas e possui a segunda maior jazida de níquel do Brasil, localizada no município de São João do Piauí. Ainda em 2009 foi anunciada a descoberta de uma grande jazida de ferro no município de Paulistana, sendo esta a segunda maior jazida de ferro do mundo. Ferro este que a companhia siderúrgica brasileira tem muito interesse.[carece de fontes]
O Piauí tinha em 2018 um PIB industrial de R$ 5,6 bilhões, equivalente a 0,4% da indústria nacional e empregando 56.851 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (44,4%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (28,5%), Alimentos (9%), Bebidas (6,2%) e Vestuário (1,3%). Estes 5 setores concentram 89,4% da indústria do estado. [37]
A capital, dita “A Rainha do Nordeste”, é a única capital nordestina fora do litoral, porém com muitas belezas a serem descobertas para quem chega ao estado do Piauí. Fundada no ano de 1852, foi a primeira capital planejada no Brasil, conhecida como Mesopotâmia do Nordeste por se encontrar entre dois grandes rios. A cidade é muito bem projetada e arborizada, conhecida como ‘Cidade Verde’. O turista encontra no centro de Teresina antigos casarões históricos. Na cidade, também há o Encontros dos Rios, o Parque Zoobotânico de Teresina, Polo Cerâmico do Poty Velho, Central de Artesanato, Ponte Estaiada, Floresta Fóssil, Balneário Curva São Paulo e uma vasta culinária típica que vai da Maria Isabel, passando pelo capote até o caranguejo e a famosa Cajuína.[carece de fontes]
No norte do estado o turismo apresenta-se mais forte por conta do litoral com as suas praias e o Delta do Rio Parnaíba, onde se localiza a Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba, cuja foz despeja suas águas no atlântico, abrindo um grandioso delta com cerca de 90 ilhas. O litoral do Piauí tem 66 km de extensão, sendo o estado brasileiro com menos litoral, e é marcado por externas e ensolaradas praias, cercadas de dunas de areia branca e de lagoas de água doce. As praias do Piauí atraem turistas do mundo inteiro e principalmente esportistas que aproveitam os fortes ventos da região para a prática de kitesurf e esportes similares. Os principais municípios do litoral são Parnaíba e Luís Correia.[carece de fontes]
Na região centro-norte encontra-se o Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, onde nos primeiros semestres de cada ano a abundância das quedas d’água proporcionam uma paisagem de imensa beleza conhecida como as “Cataratas do Iguaçu piauienses”. Também na região centro-norte do estado encontra-se o cânion do rio Poti. Destaca-se ainda, a realização do Festival de Inverno desde 2005 em Pedro II, cidade conhecida como Suíça Piauiense devido ao clima de montanha, onde são realizados shows com artistas do blues e do Jazz conhecidos nacionalmente e até internacional. Com jazidas de Opalas (pedra preciosa) o mirante do Gritador (localizada na Serra dos Matões com altitude de 700m), casarões coloniais, trilhas com cachoeiras e artesanatos são atrativos que fazem do Festival de Inverno de Pedro II, um dos maiores eventos do estado do Piauí.[carece de fontes]
No sul do estado o forte são os parques nacionais, onde há os mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, onde há inúmeros vestígios do homem da pré-história e onde fica o Museu do Homem Americano. O parque atrai turistas do mundo inteiro que ficam fascinados com a beleza, magia e mistérios da região. Também há o Parque Nacional de Sete Cidades e o Parque Nacional da Serra das Confusões, este último ainda não liberado a visitações.[carece de fontes]
O Metrô de Teresina foi criado no dia 15 de agosto de 1989, com o objetivo de implantar um transporte de alta capacidade para o aglomerado urbano da Grande Teresina. Os trens são novos e cada um tem capacidade para transportar 800 pessoas. O fluxo médio de movimentação poderá chegar a 30 mil passageiros por dia em 2010, e cada trem possui uma central de ar-condicionado que garante comodidade e conforto aos passageiros. O Metrô de Teresina possui hoje nove estações, e há projetos de implantação de mais duas em 2010. Uma será no bairro São João e a outra na Piçarra. Há planos de se ampliar a extensão do metrô para atender um número cada vez maior de pessoas.[carece de fontes]
A ferrovia São Luís-Teresina é responsável pela ligação entre o Piauí e o Porto do Itaqui, sendo utilizada principalmente para o transporte de combustíveis para a capital piauiense, além de movimentar cimento, contêiners e ferro-gusa. A Ferrovia Teresina-Fortaleza transporta gusa, produtos siderúrgicos, cimento, coque, farinha de trigo e minério entre essas cidades.[38]
O Aeroporto Internacional de Parnaíba – Prefeito Dr. João Silva Filho está localizado no litoral piauiense no município de Parnaíba, a 350 km de Teresina, capital do Piauí. O aeroporto já operou voos regionais e nacionais além de receber voos da Europa(Internacionais). Atualmente (2015) o aeroporto de Parnaíba possui voos regulares operados pela empresa Azul. É localizado em uma área privilegiada, próximo aos municípios de Camocim e Jericoacoara, ambos no Ceará, ao Delta do Rio Parnaíba, no Piauí, e dos Lençóis Maranhenses no Maranhão, o aeroporto pode ser usado como a porta de entrada para uma região em que o turismo tende a crescer. O terminal de passageiros é inspirado na arquitetura modernista do Aeroporto Santos-Dumont, no Rio de Janeiro. A pista de pouso e decolagem, com 2,5 mil metros de comprimento, está preparada para receber voos internacionais, fretados ou regulares.[carece de fontes]
O Aeroporto de Teresina – Senador Petrônio Portella (código ICAO:SBTE/código IATA:THE) foi inaugurado em 30 de setembro de 1967. Administrado pelo então Ministério da Aeronáutica, o aeroporto foi construído ao norte da capital, numa região situada entre os rios Poty e Parnaíba. As principais companhias aéreas do país operam em Teresina, como a TAM, Gol e a Azul. Embora grande parte da população teresinense o denomine Aeroporto Santos Dumont, sua denominação oficial era Aeroporto de Teresina, alterada no ano de 2000 para Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portella, de acordo com a lei nº 9.942, de 22 de dezembro de 1999, em homenagem ao ilustre político piauiense Petrônio Portela Nunes, que foi Prefeito de Teresina, Deputado Estadual, Governador, Senador, Presidente do Congresso Nacional e Ministro da Justiça.[carece de fontes]
0300-100-1000
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |