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Mogi das Cruzes, ou simplesmente Mogi, é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê. É formado pela sede e pelos distritos de Biritiba Ussu, Brás Cubas, César de Sousa, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna, Taboão e Taiaçupeba.[7][8]

O povoado que viria a se tornar Mogi das Cruzes foi fundado em 1 de setembro de 1560 pelo bandeirante paulista Gaspar Vaz Guedes,[9] eventualmente se tornando um ponto de parada entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Topônimo

“Mogi” é um nome de origem tupi antiga: significa “rio das cobras“, através da junção de moîa, mboîa, “cobra” e ‘y, “rio”,[10] referindo-se ao Tietê, o qual, em seu alto curso, cruza o município. Ao longo dos anos, a grafia M’Boijy, que significa rio da cobra, foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Moji e finalmente para Mogi.

Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa, este topônimo deveria ser grafado Moji pois prescreve-se o uso da letra “j” para a grafia de palavras de origem tupi-guarani. Assim, tanto o dicionário Houaiss como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística usam a grafia Moji. Historicamente, no entanto, o uso mais comum, apoiado pela administração pública e pela imprensa, é Mogi para o nome da cidade. Dois outros municípios que usam o nome de Mogi são Mogi Guaçu e Mogi Mirim.

Por se tratar de topônimo com tradição histórica secular e uso consagrado pelos brasileiros, a grafia com “g” também é aceita (assim como em “Sergipe“), de acordo com a norma ortográfica vigente em sua Base XI:

Base XI – Nomes Próprios: regras do Formulário para aportuguesamentos e nomes próprios. Ressalva ao direito de manter a grafia original dos nomes próprios de pessoas e empresas. Exceção feita aos topônimos de tradição histórica, tais como “Bahia”.

História

Ver artigo principal: História de Mogi das Cruzes
 
Obra de Debret (1768-1848) mostrando soldados oriundos da cidade em combate.

Mogi das Cruzes começou como um povoado, por volta de 1560, servindo como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas. Gaspar Vaz Guedes foi responsável pela abertura da primeira estrada entre a capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à “Vila”, com o nome “Vila de Sant’Ana de Mogi Mirim”.[11] O fato foi oficializado em 1º de setembro de 1611. Em 13 de março de 1865 foi elevada à cidade, e em 14 de abril de 1874 à comarca.

De acordo com o historiador Isaac Grinberg, o bandeirante Gaspar Vaz além de responsável pela abertura e por desbravar estas terras, após adquirir uma sesmaria na região, o mesmo também foi responsável pelo pedido de elevação do povoado a vila. Fato que se deu em 1611, aos primeiro de Setembro.

Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 20% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para a capital estadual e, depois, mudou-se para Mogi das Cruzes em busca de melhor qualidade de vida.[12]

Geografia

Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é o Pico do Urubu com 1 160 metros, localizado na Serra do Itapety. O município é cortado por duas serras: a Serra do Mar e a Serra do Itapety e ainda pelo Rio Tietê. Em seu território se encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí.

Localização

Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Benedito de Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant’Ana.

Os limites são Arujá a noroeste, Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba Mirim a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste e Itaquaquecetuba a oeste.

Depois da capital paulista, Mogi das Cruzes é o maior município em área da Grande São Paulo, com 712,541 quilômetros quadrados.[3]

Clima

[Esconder]Dados climatológicos para Mogi das Cruzes
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)3434,733,931,628,726,324,630,235,03433,633,734,7
Temperatura máxima média (°C)27,527,226,824,722,82221,623,524,524,625,326,324,7
Temperatura média (°C)19,819,919,617,413,39,58,110,41416,317,818,816,8
Temperatura mínima média (°C)14,114,514,412,19,97,87,28,31010,612,313,311,2
Temperatura mínima recorde (°C)6,877,42,2−0,1−3,9−4,4−5,225,55,46,4−5,5
Precipitação (mm)2392251908872301121201631522091 582
Dias com precipitação (≥ 1 mm)131210755556111212103
Umidade relativa (%)80,880,981,984,284,583,782,981,181,682,281,581,482,2
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[13][14][15][16][17] recordes de temperatura: 01/1961 a 05/1977).[18][19]
Fonte 2: Climate Data (precipitação, 1982-2012).[20]

O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical, tipo Cwa. O verão é pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 11 °C) e o mais quente fevereiro (média de 20 °C). O índice pluviométrico anual é de aproximadamente 1 600 milímetros. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de 1961 a 1977 (até 31 de maio) a menor temperatura registrada em Mogi das Cruzes foi de 0,2 °C em 25 de agosto de 1962,[18] e a maior atingiu 35 °C em 02 de outubro de 2020.[19] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 132,1 milímetros em 27 de fevereiro de 1969.[21] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 25 de setembro de 1974, de 36%.[22]

Demografia

 
Igrejas do Carmo, ordens primeira e terceira.

Composição racial

[23]

RaçaPorcentagem
Branca52,1%
Preta4,2%
Parda28,8%
Amarela14,8%
Indígena0,1%
Vista panorâmica de Mogi das Cruzes a partir da Serra do Itapety.

Segurança Pública

Ocorrências por 100 mil habitantes

Os dados referente ao número de ocorrências por 100 mil habitantes, no ano de 2016:

  • Homicídio Doloso : 7,23
  • Furto: 416,20
  • Roubo: 217,51
  • Furto e Roubo de Veículos: 226,93

Ocorrências absolutas em 2016:

  • Homicídio Doloso: 30 ( 0,08 por dia)
  • Furto: 2.973 (8,14 por dia)
  • Roubo: 1.318 (3,60 por dia)
  • Furto e roubo de veículos: 942 (2,6 por dia)

Gráfico de Roubo e Furto de Veículos:

Abaixo está o gráfico que mostra a evolução do número de roubo e furto de veículos a partir de 2001 até 2016:

 

Gráfico de homicídios dolosos:

Abaixo está o gráfico que mostra a evolução do número de homicídios dolosos a partir de 2001 até 2016:

 

CDP Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes conta também com um Centro de Detenção Provisória (CDP), que foi inaugurado em 15 de Outubro de 2002 e que é administrado pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e está localizado na Estrada do Taboão.[24] Segundo a SAP a capacidade do CPD Mogi das Cruzes é de 584 detentos. Em 2016, a realidade é que o CDP lidava com superlotação de mais de 2.000 pessoas.[25] Em 2020, o CDP ainda tinha uma superlotação de 1.573 para um CDP equipado para apenas 844 detentos.[26]

Transportes

Trens

 

O município é servido pelos trens da Linha 11 da CPTM e conta com quatro estações[27]:

Também no município situa-se a antiga Estação Sabaúna, atualmente utilizada como espaço cultural e ocasionalmente usada como destino do Expresso Turístico da CPTM, principalmente na época do Natal.

Ônibus

 
Terminal Estudantes de ônibus municipais e intermunicipais

Duas empresas são responsáveis por operar os ônibus municipais: CS Brasil e Princesa do Norte. Os ônibus são integrados pelo Sistema Integrado Mogiano (SIM), que separa a cidade em oito regiões diferentes. É possível realizar a integração com linhas diferentes com o cartão eletrônico.[28]

Há dois terminais de ônibus na cidade: o Terminal Central, que se interliga a Estação Mogi das Cruzes da CPTM e o Terminal Estudantes, que fica próximo da estação de mesmo nome.

O município também é servido por linhas de ônibus intermunicipais da EMTU-SP, através do Consórcio Unileste, que ligam Mogi das Cruzes às cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, São Paulo e Suzano.

Existem também algumas linhas de responsabilidade da ARTESP, que interligam Mogi das Cruzes aos municípios de Jacareí, São José dos Campos, Atibaia, Nazaré Paulista, Igaratá, Taubaté, Aparecida, Santo André, São Bernardo do Campo, Santos, São Vicente (São Paulo), Praia Grande, Guarujá, Bertioga e São Sebastião. Existem ainda linhas interestaduais que estão sob responsabilidade da ANTT que ligam aos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Ferrovias

O município é cortado pelas seguintes ferrovias:

Rodovias

O município é cortado e servido pelas seguintes rodovias:

  • SP-70Rodovia Ayrton Senna;
  • SP-98Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (Rodovia Mogi-Bertioga);
  • SP-88Rodovia Pedro Eroles (Rodovia Mogi-Dutra) e Rodovia Prof. Alfredo Rolim de Moura (Rodovia Mogi-Salesópolis);
  • SP-66Rodovia Henrique Eroles (Antiga Estrada São Paulo-Rio e Rodovia Mogi-Guararema);
  • SP-39Rodovia Engenheiro Cândido do Rego Chaves (Estrada das Varinhas e Rodovia Mogi-Quatinga);
  • SP-102Rodovia Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira (Rodovia Mogi-Taiaçupeba);
  • SP-43Estrada Cambalhota de sermões.

Comunicações

Telefonia

A cidade foi atendida pela Telefônica Mogi das Cruzes até 1975, quando passou a ser atendida pela Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC).[31][32] Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida juntamente com a Telecomunicações de São Paulo (TELESP) para a Telefônica,[33] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[34] para suas operações de telefonia fixa.

TV Diário – Afiliada Rede Globo

O primeiro canal de TV aberto em Mogi das Cruzes, foi ao ar no dia 1 de maio de 2000 através do canal 14 UHF, entrava no ar a TV Diário, afiliada a Rede Globo na região de Mogi para toda Região do Alto Tietê.[35]

Nos primeiros meses, sua primeira sede era na Rua Navajas, no centro da cidade de Mogi das Cruzes, em uma casa pequena. Seis meses depois, ela se mudou para sua sede atual na Rua Ewald Muhleise, 52 em César de Sousa.[35]

Educação

Educação Básica

Na educação básica (ensino fundamental e ensino médio), de acordo como o Ministério da Educação, entre as dez escolas com médias mais elevadas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da Região do Alto Tietê, cinco estão no município – incluindo a que conquistou o primeiro lugar entre as instituições do primeiro ciclo do ensino fundamental (1ª a 4ª série), a Escola Municipal Professor Jair Rocha Batalha, que obteve nota 6,5 em uma escala de 0 a 10. A nota coloca a escola entre as poucas do país com qualidade de escola de país desenvolvido. Para entrar neste grupo, uma escola deve obter uma nota maior ou igual a 6 no IDEB.[36]

Ensino técnico

Em relação ao ensino técnico, a cidade abriga diversas escolas técnicas particulares e a escola técnica pública ETEC Presidente Vargas, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, fundada em 1948 e em funcionamento desde 1957.[37]

 
Fachada do Senai Nami Jafet

Mogi conta também com uma unidade do SENAI, que oferece cursos técnicos, cursos de aprendizagem industrial além de cursos de formação inicial e continuada. O SENAI em Mogi das Cruzes foi inicialmente denominada como Escola SENAI Zona C (Central), prefixo Z-21 e iniciou suas atividades em 09 de maio de 1945, na Rua Senador Dantas, n.º 326, no centro da cidade, onde permaneceu funcionando até 1962. Suas instalações foram transferidas para o novo prédio, construído, em terreno próprio cedido pela Prefeitura, localizado na Rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, 353 – Centro – Mogi das Cruzes, SP, em uma área de 8.544 m², sendo 4.423 m² de área construída. A Escola recebeu em 1964, sua atual denominação de Escola SENAI “Nami Jafet”.

Ensino superior

Mogi das Cruzes conta com uma universidade de grande porte, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), com o Centro Universitário Braz Cubas, a Faculdade do Clube Náutico Mogiano, o Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, uma unidade de educação à distância da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e um campus da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC), sendo esta última vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.[38]

Saneamento básico

O município, a partir da infraestrutura de esgoto do SEMAE, serve 92,14% da população,[39] com uma taxa de 60,93% do tratamento de esgoto.[40] O SEMAE é uma autarquia municipal, responsável pelo esgoto, coleta e tratamento.[41]

Economia

 
Shopping em Mogi das Cruzes.

Mogi das Cruzes tem uma economia diversificada. Possui uma agricultura muito forte: é o maior polo produtor de hortaliças, cogumelos, caqui, orquídeas e nêsperas do Brasil. Por outro lado, é uma cidade que vive uma expansão industrial forte, com 891 indústrias, entre elas a General Motors (GM), JSL, a Valtra, controlada pela AGCO Corporation, que é a maior fabricante de tratores agrícolas do Brasil, a Imerys do Brasil, indústria química, a Kimberly Clark, empresa no setor de higiene e bem-estar, Höganäs Brasil Ltda, e a Gerdau. O setor industrial emprega 20 mil pessoas. No setor de serviços, há 21 mil pessoas empregadas e uma das maiores empresas de telemarketing do País, a Neobpo, que emprega mais de 3 mil pessoas. No comércio, há 7 200 estabelecimentos comerciais e 17 mil pessoas empregadas.

No espaço de 15 milhões de metros quadrados, a prefeitura oferece incentivos fiscais, que variam de acordo com o faturamento e geração de empregos do empreendimento e já abriga 35 indústrias, entre elas a GM Motors e a Kimberly Clark.

Turismo

 
Parque Centenário da Imigração Japonesa.

Um levantamento feito pela prefeitura constatou que o município tem cinco principais atrações turísticas: Pico do Urubu na Serra do Itapeti, o Parque Centenário da Imigração Japonesa (César de Sousa), Parque Leon Feffer (Brás Cubas) o Parque da Cidade (Alto do Ipiranga), Pedreira de Sabaúna e a Represa do Rio Jundiaí (Taiaçupeba). O Parque Centenário da Imigração Japonesa foi inaugurado em 2008 pelo então prefeito Junji Abe, em comemoração aos 100 anos do estabelecimento da colônia japonesa na cidade e no país.[42][43][44]

O Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, na Serra do Itapeti, pode ser considerado um grande viveiro da flora e fauna nativas da Mata Atlântica. Atende com visitas monitoradas com agendamento prévio.

Além dessas atrações naturais e parques, Mogi das Cruzes conta desde 13 de junho de 2009 com um “Expresso Turístico“. Trata-se de uma locomotiva da CPTM que puxa dois vagões fabricados na década de 1960, entre as estações da Luz e Mogi das Cruzes.[45]

Arte e cultura

Mesquita no Alto do Ipiranga.
Quadras de futeol society no Parque da Cidade.
O Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, o Nogueirão.

Mogi das Cruzes possui produção cultural nas mais variadas vertentes artísticas. Possui dois teatros municipais: o Theatro Vasques, inaugurado em 1902 e recentemente restaurado, localizado no Largo do Carmo, e o Teatro Doutor Bóris Grinberg, inaugurado em 2007, localizado no bairro Nova Mogilar.

O “Salão da Primavera” – exposição artística de quadros sobre o tema – é um dos mais antigos da região. São diversas academias de dança, companhias teatrais, músicos, pintores, fotógrafos, escritores.

Também é da cidade o grupo teatral mais antigo da Região do Alto Tietê, o “TEM – Teatro Experimental Mogiano” fundado em 1965, onde atuou Ricardo Blat.

O cartunista Maurício de Sousa, apesar de nascido no município vizinho de Santa Isabel, iniciou sua produção artística durante o período em que morou em Mogi das Cruzes, produções estas distribuídas nos veículos de mídia do município e da região. Vários de seus personagens mais famosos foram inspirados em habitantes de Mogi das Cruzes.

Além disso, existe, em Mogi das Cruzes, a mais antiga partitura para orquestra e coro composta no Brasil que se tem notícia. Trata-se da Ladainha de Nossa Senhora Aparecida, composta por Faustino Xavier do Prado, mestre de capela da igreja do Carmo de Mogi das Cruzes, no início do século XVIII (entre 1725 e 1740).[46]

Seguindo essa tradição musical, há em Mogi, atualmente, duas bandas sinfônicas e uma orquestra sinfônica: a Banda Sinfônica Jovem Mario Portes, que tem como regente o maestro Felipe Bordignon; a Banda Sinfônica de Mogi, que tem como regente o maestro Daniel Bordignon; e a Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, que tem como regente o maestro Lelis Gerson.

O CECAP – Centro Cultural Antônio do Pinhal, fundado em 15 de dezembro de 2006, desenvolve um conjunto de atividades artísticas culturais, oferecendo gratuitamente o curso de História da Arte do Século XX, que resgata a história da arte e o artista mogiano.

Museus

Mogi também abriga alguns museus e espaços públicos destinados à arte e a cultura. O principal deles, a Pinacoteca de Mogi das Cruzes, foi inaugurado em 2016. O espaço é destinado à exposição de obras de artes visuais – assinadas por artistas mogianos e convidados. Em exposição, são 161 obras de 128 artistas, sendo 50 delas pertencentes à prefeitura da cidade.[47][48]

Já o Casarão do Carmo, construção do século XIX em estilo colonial, de taipa de pilão e taipa de mão, é ocupado com apresentações artísticas, exibição de filmes e encontros culturais.[49]

Religião

De acordo com o Censo 2010,[50][51] a religião católica apostólica romana constitui 51,47% da população, os segmentos evangélicos 35%, a religião espírita 11% e os demais segmentos religiosos, juntamente com os habitantes que se declaram sem religião, somam 2,53%.

De acordo com a ONG Refúgio Brasil, o Alto Tietê tem mais de mil muçulmanos, incluindo mogianos, que fazem uso da mesquita mogiana para as práticas religiosas.[52]

Esportes

Em novembro de 2011, o município de Mogi das Cruzes sediou os Jogos Abertos do Interior de São Paulo de 2011. O evento reuniu mais de 15 mil atletas profissionais e amadores.[53]

Após visita do cônsul geral da Bélgica em São Paulo, Didier Vanderhasselt, a cidade foi confirmada pelo prefeito Marco Bertaiolli como sede do centro de treinamento da seleção belga para a Copa do Mundo FIFA de 2014.[54][55]

A cidade atualmente é a sede de dois times de futebol que atualmente disputam a Segunda divisão do Campeonato Paulista, o União Mogi das Cruzes e o Clube Atlético Mogi das Cruzes. O principal estádio de futebol é o Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, conhecido como Nogueirão, inaugurado em 1995. Em 2015, o estádio foi reinaugurado após uma grande reforma.[56]

Também é sede de um time de basquete, o Mogi das Cruzes Basquete, ou simplesmente Mogi Basquete.

Filhos ilustres

Administração

O Poder Executivo da cidade de Mogi das Cruzes é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.

Ver também

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